O Leão Marsupial era um enorme predador que viveu há aproximadamente 40 mil anos atrás durante o Pleistoceno na Austrália, é um dos maiores predadores australianos que já existiu, sua aparência não lembra muito a de um leão porém sua força e agressividade eram muito parecidas. O Leão Marsupial era extremamente forte e robusto, o que tornava meio lento e próprio para caçar presas grandes como os enormes marsupiais australianos de sua época, como cangurus e vombates. Possuía dentes incisivos bem especializados para rasgar carne, diferenciando dos mamíferos os quais apresentam os caninos desenvolvidos para essa função.
Dados do Marsupial:
Nome: Leão Marsupial
Nome Científico: Thylacoleo carnifex
Época: Pleistoceno
Local em que viveu: Austrália
Peso: Cerca de 160 quilos
Tamanho: 2 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Glossotherium era uma preguiça gigantesca que viveu durante o Pleistoceno e era do tamanho de um boi, sendo muito semelhante ao Megalonyx ( outra preguiça gigante ). Passava o dia todo comendo folhas de árvores e arbustos, em enormes quantidades, utilizando sua língua comprida para obtê-las e manejando os galhos com suas garras que eram grandes e fortes. Os Glossotheriuns eram parentes dos Megatheriuns que vieram da América do Sul para a América do Norte quando emergiu uma ponte de terra entre os dois continentes no final do período Terciário. Apesar de enormes os Glossotheriuns eram criaturas pacíficas e muitos predadores pleistocênicos deviam atacá-los pela enorme quantidade de carne que elas podiam fornecer, mas com certeza eles podiam se defender muito bem no combate corpo a corpo, pois eram muito fortes e entre esses predadores estavam os Tigres dentes de sabre, os Ursos das Cavernas, Leões Americanos, lobos e o pior de todos, os quais acredita-se ter extinguido essa espécie, o Homo sapiens.
Dados do Mamífero:
Nome: Glossotherium
Nome Científico: Glossotherium harlani
Época: Pleistoceno
Local em que Viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 1,5 toneladas
Tamanho: 2 metros de altura
Alimentação: Herbívora
O Glyptodonte deu nome a família dos Gliptodontes a que pertence, sendo um dos maiores representantes dessa família, que possuíam um ancestral comum com os atuais tatus. O Glyptodonte viveu durante o Pleistoceno há aproximadamente 100 mil anos atrás na América do Sul, migrando posteriormente para o Norte, quando a ponte de terra se formou, pastava gramíneas o dia todo pelas planícies americanas, sua incrível armadura (carapaça) servia como ótimo escudo para se defender do ataque de ferozes predadores que existiam em sua época, como aves rapineiras gigantes, enormes tigres-dentes-de-sabre, etc. Foram encontrados muitos fósseis desse espécime em grutas do Vale do Rio das Velhas em Minas Gerais.
Dados do Mamífero:
Nome: Glyptodonte
Nome Científico: Glyptodon clavipes
Época: Pleistoceno
Local em que viveu: Américas do Sul
Peso: Cerca de 1,4 toneladas
Tamanho: 3 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
O Leão das Cavernas surgiu há aproximadamente 15 mil anos atrás, na Ásia e na Europa, era um pouco maior que os atuais leões, porém deveriam ser animais solitários ao contrário dos leões atuais como os tigres, viveram durante o Pleistoceno disputando caça, territórios e cavernas com os Humanos, os quais deveriam ser seus principais adversários e talvez a causa que os levou a extinção. Acredita-se que os Leões das Cavernas não possuíssem jubas.
Dados do Mamífero:
Nome: Leão das Cavernas
Nome Científico: Panthera spelaea
Época: Pleistoceno
Local em que Viveu: Ásia e Europa
Peso: Cerca de 300 quilos
Tamanho: 3 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Holmesina é um gigantesco tatu que viveu há aproximadamente 12 mil anos atrás durante o Pleistoceno nos EUA, era descendente de pequenos animais que migraram da América do Sul quando se formou a ponte de terra entras as Américas. O Holmesina foi um dos maiores tatus que já existiu, o único que atingiu tamanho próximo foi o Pampatherium, primo sul-americano. Se alimentava de raízes, ovos, insetos, moluscos e carniça, com a ajuda de suas poderosas garras, as quais também serviam para cavar enormes tocas para abriga-los. Apesar de seu enorme tamanho os adultos podiam ser caçados por enormes Tigres dentes de sabre, que podiam quebrar sua forte couraça protetora e dispor da grande quantidade de carne que esses animais possuíam.
Dados do Mamífero:
Nome: Holmesina
Nome Científico: Holmesina septentrionalis
Época: Pleistoceno
Local em que viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 250 quilos
Tamanho: 2,6 metros de comprimento
Alimentação: Onívora
O Tigre Dente de Sabre ou Smilodon cujo o tamanho dos dentes caninos atingiam cerca de 20 centímetros é o mais famoso dos chamados dentes-de-sabre, haviam dois grupos básicos de Dentes de Sabre, um que incluí o Smilodon fatalis que tinham pernas curtas e eram mais parecidos com ursos do que com gatos, e um outro que possuía pernas longas e eram ágeis como os gatos atuais.
Existiam várias espécies de Smilodons como por exemplo: Smilodon gracilis, Smilodon populator e o Smilodon fatalis. O Smilodon gracilis era um pouco menor e surgiu primeiro na América do Norte, representado acima pela primeira e segunda imagem. O Smilodon populator era o maior dentre os Tigres dentes de sabre, surgiu por último na América do sul, representado acima pela última imagem. O Smilodon fatalis o mais famoso viveu na América do Norte e com a junção dos continentes veio para a América do Sul sendo um pouco maior que o Smilodon gracilis e um pouco menor que o Smilodon populator, provavelmente se adaptou ao meio sul americano e se tornou maior dando origem ao Smilodon populator, representado acima pelas demais imagens.
Para quem pensa que o Smilodon era um gato enorme que rugia como leões e tigres, engana-se pois ele era mais robusto que tigres, possuíam um cérebro pequeno e os músculos da mandíbula eram maiores que o dos atuais felinos.
Os Tigres Dentes de Sabre se desenvolveram para caçar animais grandes, pois ao dar uma mordida com dentes grandes, o tamanho do ferimento causado será bem maior, fazendo com que um animal grande que é muito difícil de se abater, caía de fraqueza logo após o ataque devido a grande quantidade de sangue perdido.
Há evidências de que os Tigres Dente de Sabre caçassem em grupos, pois o tamanho das presas abatidas era formidável, como por exemplo o bisão da imagem acima, eles eram muito semelhantes em tamanho em força com os atuais leões e tigres.
Provavelmente os dentes de sabre lutavam entre si por disputa de território, de liderança do grupo, de fêmeas, de comida etc.., como o fazem os grandes felinos de hoje.
Mais provável ainda teria sido o encontro entre os dentes de sabre e os homens das cavernas, que certamente disputaram o mesmo território e talvez a mesma caça, tornando assim os confrontos inevitáveis, e como o homem nessa época já manipulava instrumentos talvez tenha ajudado a extinguir essa espécie animal.
Já foram descobertos mais de 2000 esqueletos de tigres dentes de sabre, a maioria no rancho La Brea, EUA e na Patagônia Argentina.
Em sua época os tigres dentes de sabre estavam no topo da cadeia alimentar, mas esse “topo” era dividido com outros grandes predadores da época que com certeza competiam com o Smilodon por comida, como por exemplo os Dentes de Sabre Homotherium e o Xenosmilus, e com o Leão Americano (Panthera atrox).
Dados do Mamífero:
Nome: Tigre Dente de Sabre
Nome Científico: Smilodon fatalis, Smilodon gracilis e o Smilodon populator
Época: Pleistoceno à 12 mil anos atrás
Local onde Viveu: América do Sul e do Norte
Tamanho: 3 metros de comprimento
Peso: 300kg
Alimentação: Carnívora
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